domingo, 26 de agosto de 2012

Os mais vendidos das editoras na Bienal – e por que elas venderam mais

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A lotação dos últimos dois dias da Bienal do Livro de São Paulo, no fim de semana que passou, fez com que algumas editoras pela primeira vez vendessem mais livros do que na versão carioca do evento, tradicionalmente líder nesse quesito, ou pelo menos chegassem perto. Até a quinta-feira anterior ao encerramento, muitas acreditavam que fechariam esta edição com vendas menores inclusive que as da Bienal paulistana de 2010.
O público desta última Bienal (estimativa de 750 mil) foi quase igual ao de 2010 (743 mil), então a resposta para as vendas maiores não poderia estar na quantidade de pessoas que passaram pelo Anhembi. Além disso, o mercado editorial cresceu mais em 2010 do que deve crescer neste ano, caso em que faria mais sentido as vendas caírem.
Resolvi questionar as próprias editoras sobre por que elas acreditam ter vendido mais nesta edição. Meu palpite estava no post abaixo: a maior abundância de descontos. Para quem vai a um evento dessas proporções, livro bom é livro barato. Será o destino da Bienal se tornar a tão temida (pelo mercado) e amada (pelo público) “feira de liquidações”?
Pelas respostas a seguir, além dos descontos, o desempenho do segmento juvenil foi decisivo–é um público forte na Bienal. Vale notar a gritante diferença entre o número de exemplares do livro mais vendido de editoras que apostam no juvenil e o das que não atendem especificamente a esse público.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bienal do Livro bate recorde de visitação, mas enfrenta críticas de esgotamento

Nos bastidores, editoras avaliam que modelo da feira está esgotado e não vale a pena participar.
 
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo bateu recorde histórico de público no último sábado, mas as 123 mil pessoas que passaram pelo Anhembi naquele dia não ajudaram a fechar a conta nos 800 mil visitantes como a Câmara Brasileira do Livro queria. Entre 9 e 19 de agosto, o evento recebeu 750 mil visitantes - em 2010 foram 740 mil, em 2008, 728 mil e em 2006, 811 mil. Para a organização, o fato de o primeiro domingo da feira ter caído no Dia dos Pais atrapalhou. A próxima edição será de 28/8 a 7/9 de 2014.
 
Corredores lotados de famílias nos fins de semana - no sábado chegou a acabar a luz três vezes -, cheios de crianças durante as manhãs e tardes dos dias de semana e vazios à noite foram, mais uma vez, as marcas da feira. Segundo a organização, 12 mil pessoas participaram dos debates nos seis auditórios, que, com exceção do Cozinhando com Palavras que recebeu 5 mil pessoas, quase nunca lotaram.
 
A Bienal é uma feira para vender livros, mas que se propõe a ajudar a formar leitores, os consumidores de livros do futuro. Na programação oficial, porém, quem saiu perdendo foram justamente as crianças. Para elas, foi construído o espaço Deu a Louca nos Livros, com exposição de brinquedos antigos e contação de histórias. Mas em nenhum momento elas tiveram a chance de conversar com os escritores.

Cadastro Nacional do Livro ganha espaço


Ferramenta da cadeia produtiva do livro já possui 543 mil títulos
 
O Cadastro Nacional do Livro, chamado Canal, foi criado pela Câmara Brasileira do Livro, CBL, e permite aos profissionais da cadeia produtiva do livro gerenciar e distribuir informações bibliográficas e comerciais sobre os livros à venda no país. Hoje ele já conta com 543 mil títulos cadastrados, e espera-se que o número chegue a 550 mil títulos até o final deste mês.
Segundo Ednei Procópio, que está por trás do projeto, o mercado sempre quis ter um cadastro único, pois as editoras têm dificuldades de cadastrar os livros em todas as livrarias, bibliotecas etc. Para participar do Canal, a editora associada à CBL deve se registrar e validar os dados de seus títulos, sejam eles novos ou já previamente cadastrados. A editora coloca os dados comerciais e os dados ‘ricos’, como capa, peso, e, principalmente, o preço. Quando termina de validar os dados, ela mesma pode criar uma lista e distribuir as informações para quem ela quiser.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bienal do Livro de São Paulo: cerca de 750 mil visitantes em 11 dias de cultura e educação

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A Câmara Brasileira do Livro (CBL), promotora, e a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora, estão satisfeitas com os resultados do evento.

A CBL, em parceria com as editoras, conseguiu trazer para São Paulo cerca de 1.180 autores, dentre consagrados e novos talentos, 18 deles internacionais. Apresentou, aproximadamente, 1.829 lançamentos de livros nos 34 mil metros de exposição. Além de proporcionar uma rica troca de experiências nas 1.340 horas de atrações realizadas nos espaços culturais: Salão de Ideias, Deu a Louca nos Livros, # Você + Quem = ?, Espaço do Professor, Cozinhando com Palavras, Telas & Palcos e Livros & Cia, por onde passaram cerca de 12.010 pessoas; além da programação paralela dos 480 expositores — 346 nacionais e 134 internacionais (representados pela Alemanha, Suíça, França, Espanha, Bélgica, China, Coreia do Sul, Japão, Colômbia, Peru e Canadá).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em livro, jornalista e padre se unem para impedir o apocalipse

Mistérios, sociedades secretas, seitas satânicas, profecias cristãs, espionagem. Esses são os principais elementos do livro A outra face de Deus, do jornalista F.T. Farah (foto).

Esse é o primeiro livro voltado para o público adulto que o autor escreve. Anteriormente escreveu Pum de peixe, O enigma das estrelas, entre outros, voltados para o público infantil.


Farah é o primeiro a reconhecer a influência do sucesso de Dan Brown em seu trabalho. "'O Código Da Vinci' é uma referência importante, é claro. Assim como as obras de Stephen King e de Arthur Conan Doyle", diz.

A trama é protagonizada por dois personagens: o padre Pietro Amorth e o jornalista David Rowling. Ambos se unem para desvendar uma sequência de crimes que vinham acontecendo em Londres.

O jornalista era editor assistente do jornal sensacionalista The Star. A carreira de David havia naufragado ao tentar desvendar o assassinato de cinco mulheres. Ele acreditava que as mortes tinham a ver com uma seita satânica.
No entanto, um suposto psicopata assumiu a culpa pelas mortes, derrubando a versão do jornalista e fazendo com que ele ficasse desacreditado por todos.

Números da Bienal do Livro são divulgados



Evento teve cerca de 750 mil visitantes em 11 dias

A Câmara Brasileira do Livro, CBL, responsável pelo evento, anunciou no último domingo, 19/11, que a Bienal recebeu cerca de 750 mil pessoas. Somente no sábado (18/8), passaram pelo Pavilhão de Exposições do Anhembi 123 mil visitantes, batendo todos os recordes da história do evento.

A CBL e a organizadora do evento Reed Exhibitions Alcantara Machado se declararam satisfeitos com os resultados da feira. Foram ao todo cerca de 1.180 autores, dentre consagrados e novos talentos, 18 deles internacionais, além de 1.829 lançamentos. Os espaços culturais receberam cerca de 12.010 pessoas, e o pavilhão abrigou 480 expositores — 346 nacionais e 134 internacionais.

O número de alunos das escolas públicas e particulares que visitaram a Bienal do Livro chegou a 120 mil, vindos da capital e interior do Estado de São Paulo. Eles receberam Vale Livros oferecidos pelo Estado (R$ 20,00) e pelo município (R$ 10,00). Já o dos professores da rede estadual foi de R$ 50,00. No total, foram distribuídos R$ 750 mil em Vales Livros, aos dois públicos.

Selo Senac vendeu 7.000 livros na Bienal




Livros de gastronomia e moda fizeram sucesso no estande da Senac Editoras

O selo Senac Editoras afirmou em nota que houve aumento de 15% nas vendas da Bienal em relação à edição de 2010, e de 6% em relação à Bienal de 2011, ocorrida no Rio de Janeiro. Foram no total cerca de 7000 exemplares. O livro mais vendido do estande foi Panelinha - receitas que funcionam, da chef Rita Lobo, com 605 exemplares vendidos.

Outros sucessos de venda incluem livros de gastronomia e técnicos da área de moda: Festas em miniatura vendeu 155 exemplares; As receitas amorosas de uma feiticeira vendeu 120 exemplares; a série de Técnicas de culinária, composta pelos livros Técnicas de Cozinha, Técnicas de Confeitaria e Técnicas de Padaria, vendeu 292 exemplares; Desenho de moda vendeu 99 exemplares e Coolhunters (único livro dedicado exclusivamente ao assunto no Brasil) vendeu 135 exemplares.

Literatura Fantástica ganha espaço no mercado brasileiro


Após o sucesso de Eduardo Spohr, novos títulos do gênero ganham visibilidade

Como tantas histórias de sucesso da última década, o site Jovem Nerd começou como um simples blog, dez anos atrás. O que os amigos Alexandre Ottoni e Deive Pazos, fundadores do site, não esperavam é que esse blog se transformasse em um portal de referência na divulgação de cultura nerd, muito menos que seu selo de literatura Nerd Books fosse descobrir talentos da literatura fantástica brasileira, como Eduardo Spohr, e lançar best-sellers.
Deive Pazos conversou com o PublishNews sobre a criação do selo: “Começou por acaso, o Eduardo Spohr ganhou o concurso literário em 2006, com A Batalha do Apocalipse, e ganhou 70 cópias do livro. Colocamos as 70 cópias a venda no site e venderam em menos de 3 horas; depois foram mais 500 cópias que também venderam muito rápido.” Com isso, perceberam que havia uma demanda grande de um público específico e muito interessado. Eles resolveram lançar o selo NerdBooks, cujos títulos são vendidos exclusivamente na loja online NerdStore.


Editores debatem os dilemas e desafios do mercado editorial brasileiro

 


 Ontem, 16/08, o espaço Livros e Cia. realizou na Bienal o debate “Dilemas e conflitos do mercado editorial” com Breno Lerner, superintendente da editora Melhoramentos, Felipe Lindoso, consultor e colunista do PublishNews, e Isa Pessoa, ex-diretora da Objetiva que lançou recentemente uma nova editora, a Foz. A mediação ficou por conta do editor Quartim de Moraes.
Felipe Lindoso destacou como principal desafio do mercado a transformação tecnológica, que irá mudar as características mais profundas do trabalho editorial. Ele apontou a falta de preocupação dos editores com a formação de pessoal e a fragmentação do domínio dos meios tecnológicos. Lindoso deu o exemplo dos metadados, ignorado pelos algoritmos de busca das livrarias online. “O livro brasileiro não é achado, é patético descobrir algo que você não conhece em uma livraria.” Com a perspectiva da chegada a Amazon ao Brasil, Lindoso concluiu que o mercado está em uma encruzilhada e, caso não haja preparação, a venda de livros corre o risco de se restringir a nichos de mercados.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Terra sem Lei - resenhas de blog´s parceiros



Um dos grandes baratos de ser escritor e publicar uma obra literária é o contato e o conhecimento de novas pessoas, proporcionando o compartilhamento de informações sobre o seu trabalho, processo esse que acaba sendo acelerado pela web através de blog´s e redes sociais.

Um excelente forma de avaliar a qualidade de uma obra literária é através de resenhas, as quais mostram a opinião dos leitores resenhistas de forma individualizada, bem como a opinião dos diversos leitores e blogueiros que fazem parte da esfera literária.

Confiram a seguir as resenhas que os Blog´s parceiros do Literatura Sobral fizeram do livro "Terra sem Lei"

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