terça-feira, 14 de maio de 2013

RESENHA: "O SIMBOLO PERDIDO" - DAN BRAW


 



O Simbolo Perdido
Escritor: Dan Brown
Gênero: Romance
Lançamento: 2009
Páginas: 512
Acabamento: Brochura
Selo: Sextante

Sinopse

Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus conhecimentos de simbologia e sua habilidade para solucionar problemas. Em 'O Símbolo Perdido', o professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana - o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.

 Resenha

Comprei o livro quando estive em São Luis/MA no final de 2012, porém somente agora tive oportunidade e tempo para lê-lo. Posso dizer tranquilamente que não me arrependi.
O Símbolo Perdido” é o ultimo livro de Dan Braw, pra mim o melhor escritor norte-americano da atualidade. Lançado em dezembro de 2009 pela editora Sextante, é mais uma história com as aventuras do personagem Robert Langdon, e assim como “Anjos e Demônios” e “O Código da Vinci”, o enredo é de prender o leitor do começo ao fim.

Escritor de ficção, o autor Dan Brown não tenta firmar nenhuma teoria ou revolucionar a história, como acham alguns de seus opositores. Na verdade  o autor apenas desenvolve suas tramas utilizando de forma brilhante  teorias, histórias e organizações que não estão explícitas no dia a dia. Ele é brilhante exatamente por saber transformar brechas da história em romances policiais carregados de muito suspense e mistério.

A história traz novamente o professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon, que se mete num intrigado jogo para decifrar o código de um antigo artefato. Convocado por um velho amigo para dar uma palestra no Capitólio dos EUA, em Washington, logo descobre que o convite era uma farsa. Seu amigo e mentor, um importante maçom chamado Peter Solomon, está em perigo, e Langdon deve correr contra o tempo para decifrar inúmeros enigmas e encontrar um suposto tesouro escondido pela Maçonaria, que seria capaz de conceder poderes sobre-humanos a quem o possuir.

 O Autor acaba nos conduzindo através da história da Maçonaria, desvendando vários rituais, alguns até que um tanto macabros, e apresentando monumentos e ligações históricas em que não fazíamos ideia de que exisitiam. Mas não esperem que quem ler livro irá descobrir todos os segredos da Maçonaria.

Vale destacar ainda que, durante a narrativa, o Autor enfatiza uma nova disciplina da ciência chamada Noética, e mostra também algumas nuances dos monumentos da Capital, como o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian, o Capitólio, a Catedral Nacional e a Biblioteca do Congresso.

Um dos pontos altos do livro é o vilão Mal’akh, um gigante bombado com o corpo todo tatuado. Literalmente louco, no entanto extremamente inteligente. Porém é justamente o final desse mesmo vilão que vi o ponto mais negativo da história, em que Mal’akh comete uma ação imperdoável ou até mesmo estúpida. Outro detalhe que chamou muito a atenção foi que Dan Brown não quis fazer polêmica nenhuma dessa vez, assim como fez em seus dois últimos romances. Em “O Símbolo Perdido”, a Maçonaria é tratada de forma totalmente imparcial, não agradando ou desagradando a gregos e nem troianos.

Em termos, devo afirmar que adorei a história, o enredo e a forma como o Autor escreveu a história, no entanto, como eu já havia lido e assistido no cinemas as duas obras anteriores, ficou aquele gostinho de que “eu já sabia”, mas sem dúvida alguma é uma obra requintada que vale muito a pena ser conferida.

Luis Boto

Um comentário:

  1. este é o problema quando assistimos ao filme antes, apesar que nossa imaginação muitas vezes supera este pequeno problema. Gosto dos livros deste autor, mas este eu ainda não li.
    Bjs, Rose.

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